segunda-feira, 21 de maio de 2007

Teorias de um engenheiro com pouco engenho
Antes de mais, aqui ficam os parabéns ao FC Porto pelo título. Sou de rivalidades, mas não de ódios. Mas vamos já passar ao que quero falar: a teoria de Fernando Santos que o Benfica perdeu o campeonato ao sofrer aquele golo no último minuto no Dragão. Pois bem, o discurso quando se defronta um grande é que os campeonatos não se ganham nesses jogos. Termina a Liga e afinal até se ganham... para alguns pelo menos. Para aqueles que têm dificuldade em admitir que falharam. E Santos falhou e bem. Já que estamos numa de clássicos, que raio de jogo foi aquele na Luz com o Sporting??? Falando dos jogos que realmente ganham os títulos, Santos esqueceu-se daquela desastrosa estreia na Liga com o Boavista (3-0), ou daquela vergonha em Braga (3-1), já para não falar de empates com Beira Mar (2-2), ou Naval (0-0). A inconsistência exibicional da equipa, a má gestão de jogadores (tanta lesão, tanto cansaço), tudo isto é esquecido? A culpa foi de um golo (sacana do Bruno Moraes!)... Em 30 jogos, a culpa foi daquele momento! Bem, para o ano há mais...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Campanha eleitoral... diferente...
Sobre esta nem vou tecer comentários. Só lida mesmo!!! Se isto fosse em Portugal... Acho que já mais aconteceria cá!!!
Bélgica: Candidata ao Senado «promete» sexo oral a eleitores
A candidata ao Senado belga pelo partido de protesto NEE, Tanja Derveaux, garantiu hoje uma «surpresa» a quem se inscrever na lista para desfrutar de uma das 40.000 «felatio» que ela «promete» no âmbito da sua campanha eleitoral.
«Todos os que se inscreverem receberão algo muito divertido», assegurou Tania ao ser questionada sobre a seriedade da sua campanha para as eleições legislativas de 10 de Junho.
A jovem estudante de técnicas de mercado decidiu, juntamente com cinco amigos, fazer um ano sabático para se apresentar às eleições municipais e legislativas na Bélgica com o fim de oferecer «um voto de protesto imparcial» àqueles eleitores que não estão contentes com nenhum partido e querem demonstrar a sua decepção pelas promessas que ficam por cumprir.
NEE (não em holandês) quer pôr os partidos políticos tradicionais a reconhecerem os seus defeitos e aproximar a política dos cidadãos.
Inicialmente, Tania aparecia na publicidade eleitoral do NEE nua ou seminua com asas de anjo e prometia criar 400.000 «jobs», parodiando a oferta do partido do primeiro-ministro, Guy Verhofstadt, de criar 200.000 empregos.
Mas a reacção de um simpatizante, que lhe perguntou porque não prometia blowjobs (felações, em inglês) em vez «jobs», fez com que Tania e a sua equipa se tenham decidido a dar uma grande volta ao slogan eleitoral.
Na sua página eleitoral www.nee-antwerpen.be, Tania oferece agora «40.000 blowjobs» a quem se inscrever.
Quando lhe perguntaram se não teme que alguns crédulos possam levá-la a sério, Tania assegurou que «a maioria das pessoas entende logo que não é real».
«As pessoas não são tontas e àquelas pessoas que nos fazem perguntas a esses respeito explicamos-lhes o que acontece«, disse a jovem, acrescentando: «Até agora só recebemos reacções positivas».
Deixou claro que assumirá o seu lugar caso seja eleita.
«Defenderei a inclusão na legislação eleitoral, a todos os níveis, da possibilidade de expressar um voto de protesto, um NO, à maneira do voto em branco«, explicou.
«Os eleitores que votem NO também podem dizer se o seu voto é dirigido contra algum partido em particular que os tenha defraudado, para que a formação (partidária) saiba quantas pessoas não estão de acordo com a sua política», assinalou Tania, acrescentando que estes votos, na prática, estariam representados por lugares vazios.
O NEE obteve o apoio de mais de 4.500 eleitores nas eleições municipais de Outubro em Antuérpia, menos de 1,5 por cento dos votos na sua primeira participação.
Desde a criação de NEE, exactamente antes das eleições municipais, a popularidade do partido, e em particular da sua cabeça de lista tem vindo sempre a aumentar, embora o grande êxito venha do estrangeiro.
in Diário Digital

terça-feira, 8 de maio de 2007

Portugueses a tentar justificar uma obra injustificável
Disseram mal, disseram mal, mas agora anda tudo fascinado com o túnel do Marquês. Todos querem experimentar. Por mim, continuem. É da maneira que a estrada que passa pelas Amoreiras fica bem mais agradável de fazer.
O que acho é que não há necessidade de tanta dedicação para usar o túnel só porque... só porque sim. Não vale a pena tentar justificar uma obra injustificável. Anteontem, perto das 22 horas (se não estou em erro), lá ia eu a sair da rotunda. Imediatamente coloquei-me nas faixas mais à esquerda para subir em direcção às Amoreiras. Para minha surpresa havia fila para entrar no túnel. Até havia quem estivesse na faixa que eu queria a tentar entrar para as do túnel. Se houvesse trânsito... tudo bem... assim como assim... Agora, a subida para as Amoreiras estava vazia! VAZIA!! E no túnel tudo parado. Não sei se era acidente ou outra coisa qualquer. Nem me interessa. Mas se o túnel foi construído para ajudar a minimizar as filas de trânsito, parece que o povo está dedicado em fazê-las no túnel!!! Força! Eu fico-me pelas Amoreiras!
Já agora, fiz o túnel no dia em que abriu e que radares mais sensíveis que tem! 51/52 km/h e lá estavam eles a disparar! Mas pior: o cheiro a combustível que estava dentro do túnel era simplesmente horrível tal a intensidade. E não, não havia quase trânsito nenhum. Acho que prefiro as estradas ao "ar livre".

domingo, 6 de maio de 2007

Estreia no Estoril Open
E lá acabou o meu primeiro Estoril Open. Devo confessar que gostei de acompanhar o torneio. Uma mudança bastante agradável. Gente diferente, caras novas, conversas longe do futebol... às vezes sabe bem mudar de ares e assim foi no Jamor (só a zona dos vips é que se torna irritante com um número de pessoas a quererem passar por importantes e metade nem sabe o que é o ténis - cheguei a ouvir "bocas" de vips por os fotógrafos não se virarem para eles).
Logo na estreia acertei no vencedor. Desde o primeiro dia que dizia que era o Djokovic o mais forte e confirmou-se. Não que me adiantasse muito, pois não fiz nenhuma aposta, mas enfim... Adiante. Ficou a sensação que o Estoril Open pode ser muito mais do que aquilo que é agora. Tem qualidade, os bons tenistas até já vão vindo cá (quatro top ten e teria sido cinco se Murray não tivesse desistido por problemas físicos), mas concordo que falta espaço para acolher mais público. O Estoril Open já merece. A ver vamos se este torneio não se torna noutra Fórmula 1. Quando foi preciso modernizar... ninguém se chegou à frente e lá se perdeu a corrida. O Open português está em clara ascensão e tem de ser ajudado a manter-se no calendário ATP.
Mas é engraçado que bastou Gilberto Madaíl falar em receber o Mundial, caso a África do Sul falhasse, e aí já houve muita atenção. Mente pequena esta a portuguesa. Futebol, futebol, futebol... E há tanto talento neste país noutras modalidades...