sábado, 28 de outubro de 2006

Dois dias em Glasgow
O resultado foi para esquecer, mas a viagem não, apesar de terem sido só dois dias. Sem ter conhecido o famoso encanto das terras altas da Escócia, andei por Glasgow. A cidade não encantou, o povo escocês, de certa forma, sim (e não, não foi por causa dos kilts). Aqui ficam umas fotos dos dois dias muito bem passados na capital escocesa.
A cidadeOlha tantos... curiosos...A cerveja
(muito fogo de vista, grande mas fraca)O autocarro dos jornalistas
(isto é que é tratamento cinco estrelas)O estádio: Celtic Park
(e as regras são mesmo para cumprir porque houve quem fosse convidado a sair quando resolveu acender um cigarro... lá não brincam e acho muito bem)O apoio fantástico dos adeptos, absolutamente inesquecível.
Aproveito para deixar um videio do You Tube para tentar mostrar o ambiente que se vive em Celtic Park durante os jogos e este filme é mesmo do jogo com o Benfica. Estão a cantar a música imortalizada pelos fãs do Liverpool: You'll Never Walk Alone. Fenomenal!


quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Entre-os-Rios: A culpa vai mesmo morrer solteira
Jorge Coelho disse ontem na SIC Notícias que «a culpa não podia morrer solteira» para os responsáveis pela queda da ponte de Entre-os-Rios. Não podia estar mais de acordo, como qualquer pessoa com o mínimo de senso comum, mas o final do processo onde TODOS os indiciados foram para casa sem qualquer tipo de pena judicial, é apenas mais uma prova do porquê de ninguém acreditar no sistema penal português.
59 pessoas morreram estupidamente porque uns idiotas não cumpriram o seu trabalho, vendidos que eram, e certamente são, à ganância. 59 pessoas morreram quando estavam a chegar a casa, a maioria delas, de um passeio bem bonito. 59 pessoas morreram pela irresponsabilidade de aqueles que agora dizem que nada tem a ver com o assunto, culpando terceiros, enquanto os terceiros culpam os primeiros (um ciclo vicioso que os tribunais não resolvem). O Estado limita-se a passar uma borracha sobre o sucedido. Mais de 50 famílias não podem fazer o mesmo.
A culpa voltou mesmo a morrer solteira...

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Plágio de Miguel Sousa Tavares
O blog vale o que vale, pois os autores mantêm-se no anonimato. Porém, sendo as acusações sérias, a verdade é que o que lá estar não dá grandes margens para dúvidas a Miguel Sousa Tavares sobre as acusações de plágio ali explícitas. Vale a pena ler, por isso dêem um saltinho a Freedom To Copy.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Oferece-se guarda-redes
O presidente do Steaua Bucareste ofereceu 100 mil euros a quem levar o guarda-redes português Carlos embora do clube. Eis um grande voto de motivação... a quem o quiser comprar. Não só leva um jogador como dinheiro.
Fazendo algumas contas por alto, o Sporting deverá oferecer um milhão de euros para alguém "comprar" o Ricardo. É que agora já não só faz m****, como não há ninguém que lhe aponte o dedo (já anda tudo farto de o criticar, não se vai a lado nenhum, continua como titular da selecção). E pior, o próprio está mais convencido que nunca que não comete erros e que é mesmo melhor que Baía (há uns anos, claro).
No caso do Benfica a oferta é mais complicada. Dinheiro nunca há muito e agora com o regresso de Vilarinho à direcção do clube (no próximo mandato do Vieira), foi reservada uma cota (grande) para a vinhaça. Com Veiga e Vieira a precisarem de fazer umas belas férias e acrescenta-se ainda o sempre iminente despedimento do Fernando Santos, eis o que o Benfica oferece: Simão, Miccoli e Luisão para que alguém leve Moretto, não vá haver novo surto de lesões de guarda-redes e o brasileiro ter mesmo de voltar a jogar!

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

A verdade sobre os desaires do Benfica na Liga dos Campeões
Não percebo a obsessão que se criou em torno do equipamento alternativo do Benfica. Agora a culpa é da camisola que usam, que não é vermelha, não tem tradição, bla bla bla. Tretas! Entre esta e a azul de há uns anos atrás, que fiquem com esta que nem é feia. Mas eu estou em condições de vos dizer o porquê das derrotas do Benfica na Liga dos Campeões.
Depois do empate com o FC Copenhaga (1ª jornada) o Fernando Santos disse que «o Alborg (não sei se é assim que se escreve, mas não importa agora) é uma equipa difícil». Humm... Contra o Celtic, no final do jogo: «O Chelsea jogou bem, aproveitou as ocasiões que teve». Mais uma vez, hummm...
Portanto, não é difícil tirar ilações: Santinhos anda a estudar as equipas erradas!!! Pois claro que não ganha. 3-0 com o Chelsea até seria um bom resultado!!! Parece que acertou quando jogou com o Manchester United e para isso os benfiquistas têm que agradecer ao Cristiano Ronaldo. O jogador telefonou ao treinador a dizer: «Oi mister, lá nos vamos encontrar, mas agora eu estou numa equipa de jeito e você já deu cabo de outra. Não gosta mesmo de Lisboa, primeiro o Sporting e agora o Benfica!» Fernando Santos foi imediatamente ver onde jogava o Cristiano e ainda teve tempo de estudar o Manchester em vez do Barcelona (andava convencido que ia reencontrar o Deco e não o Cristiano).
Portanto, o meu conselho é que nos jogos que antecederam os da Champions as claques metam faixas, daquelas bem grandes, a dizer: «Nandinho o próximo jogo é com ...........». Pode ser que ajude!!!

domingo, 15 de outubro de 2006

Como há textos que não são publicados onde deviam e eu não gosto de desperdiçar, cá fica este. Mais vale aqui do que em lado nenhum.

Em competições como o motociclismo onde uma vitória pode ser decidida ao milésimo de segundo, a cronometragem assume um papel vital. A função não pode ser separada da melhor tecnologia disponível, que não se limita a registar os tempos dos pilotos no final de uma volta, mas assinala igualmente as velocidades máximas, mínimas em vários pontos da pista, entradas e saídas das boxes, podendo mesmo não “controlar” apenas as motos, como seguir de perto os pilotos, nomeadamente o seu ritmo cardíaco.

Na torre de cronometragem, num pequeno espaço cinco a seis pessoas asseguram que nada falhe. Ajudados por cinco pontos de controlo espalhados pelo circuito do Estoril – onde estão instalados sensores -, monitorizam todos os movimentos dos pilotos. Na recta da meta duas câmaras de vídeo assumem também elas um papel importante. São um complemento à cronometragem, mas essenciais quando necessário recorrer ao photo finish. Numa situação de empate podem decidir os lugares. Chegadas simultâneas são raras, mas não inéditas. E na meta nada pode falhar.

De uma outra sala, outras cinco pessoas controlam as classificações. Vários monitores vão mostrando tudo o que se passa na pista. São os mesmo dados que podem ser visionados no site, por exemplo, ou nas televisões instaladas nos centros de imprensa. Uma tecnologia de ponta aperfeiçoada pela Dorna Sports e Tissot. De ano para ano as inovações permitem um maior volume de informação, que rapidamente é distribuída às centenas de jornalistas que acompanham o Mundial de motociclismo.

“A fiabilidade é absoluta”, garante Jordi Sais, director do departamento de cronometragem. O responsável acrescentou ainda que a tecnologia hoje utilizada “melhorou substancialmenteo desporto”. Porém, as falhas podem acontecer, mas está tudo previsto. Como por exemplo, em caso de corte geral de energia está instalado um sistema de contra medidas, que permite aos computadores operar mais 30 minutos. Já os cronómetros podem ficar operacionais durante várias horas.

A interacção com os adeptos deste desporto é tida em grande consideração. Qualquer um pode sentir-se como um membro de uma equipa, pois através do site oficial (www.motogp.com) tem acesso em tempo real a tudo o que se passa em qualquer dos circuitos do Mundial, nas três classes. Informação idêntica há que vai sendo transmitida na televisão, mas mais completa, e que as escuderias vão recepcionando nas boxes.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Goleada solidária
Ontem a selecção portuguesa de futsal ganhou a Timor Leste por 56-0, nos Jogos da Lusofonia. Tendo em conta que o jogo tem 40 minutos, façam as contas da média de golos. No final, o treinador Orlando Duarte salientou que aqueles são uns jogos de solidariedade. Foram as palavras dele. Nota-se!!! Solidariedade dessas não querem os timorenses. Que tareia, qual solidariedade!