terça-feira, 25 de julho de 2006

(In)Justiça inglesa
Há dois dias, se não estou em erro, fez um ano que um brasileiro foi morto no metro de Londres por polícias ingleses, que o confudiram por terrorista. A família e amigos dificilmente se conformará com uma morte tão estúpida, ainda mais depois de dias antes saberem que os responsáveis não iriam sofrer qualquer condenação. Apesar do conselho ser que os polícias fosse julgados por homicídio involuntário, o Ministério Público optou por nada fazer.
Como é possível? É nestas alturas que me lembro que não é só cá que há muita m**** a arruinar a vida de muita gente. De certa forma, a atitude permite que a lei da vingança de instale. Compreendo que os polícias estivessem "sob brasas" depois dos atentados do metro e do autocarro, mas nada justifica que tivessem "dedo leve" na hora de disparar. Foram sete tiros na cabeça. Não me parece que fosse medo de um terrorista, apenas de fazer alguém pagar pelos crimes antes cometidos.
Será difícil, então, condenar alguém que mate outro. "Pensei que era terrorista!" Certo que as coisas não são assim tão lineares, mas a justiça britânica foi permissiva e arrisca-se a pagar caro por isso no futuro.

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