terça-feira, 9 de agosto de 2005

O contra-ataque de Vieira
Como era de esperar, Luís Filipe Vieira contra-atacou e lá mandou umas "bocas" em resposta às insinuações de Dias da Cunha (volto a repetir, tão amigos que eles quiseram parecer ser há alguns meses). Mas também elas são, no mínimo, para rir um pouco, senão vejamos: o presidente do Benfica acusa o homólogo do Sporting de apenas falar «quando vê uma câmara de televisão» e que não faz as mesmas declarações no que considera ser o local ideal, as reuniões da Liga - curiosamente Vieira não perdeu a oportunidade de responder a Dias da Cunha por um jornal, neste caso O Jogo. Adiante. «A luta pela regeneração do futebol não é nenhum "reality show", a que apenas se alude quando há tempo de antena». "Reality Show" é aquilo em que Vieira vive, pois ele sim, quando vê uma câmara de televisão é só sorrisos e toca a enfiar kit de sócios nas malas dos adeptos, desliga-se a câmara e toca a virar as costas a esses mesmos adeptos.
Depois diz a minha frase preferida da entrevista: pode «ser ele [Dias da Cunha] a nomear os árbitros para as partidas do Benfica e ainda a assumir o papel de observador do árbitro». Esta é simplesmente fenomenal, pois mais ridícula não podia ser (cá para mim, é o desejo secreto de Vieira, ser ele próprio a ter fazer tudo, mas foi uma "chalaça" com piada para o dirigente do Sporting).
Ainda temos o tal "sistema". Que ele existe, nem dúvido, afinal o futebol português está no estado que está devido aos jogos de poder que se realizam bem longe dos relvados e ele não existe só quando o Sporting não é campeão, como refere Vieira, o "sistema" está sempre presente e ganha desportivamente quem melhor o souber manejar.

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