segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Cala-te Dias da Cunha
Ainda a época não começou e os dirigentes já estão a dizer disparates. Dias da Cunha, presidente do Sporting, abriu as hostilidades, mas, mais uma vez, perdeu uma boa oportunidade para estar calado. O dirigente resolveu virar-se contra o Benfica (tão amigos que eles eram há alguns meses, por altura do Manifesto) e dizer que os encarnados vão voltar a ser carregados ao colo. Depois admiram-se que o campeonato português seja medíocre. Com estes dirigentes, e aqui inclui-se todos, não só o presidente dos leões, a tentarem ser os principais protagonistas, quando o que mais se desespera é por ver futebol. BOM FUTEBOL! Algo que raramente acontece neste país. O campeonato é impossível estar equilibrado por cima, pois os bons jogadores recusam-se a actuar na Superliga e os atletas de qualidade que temos, só pensam em sair. Afinal os presidentes adoram o mediatismo e, infelizmente, roubam-no aos jogadores. Ao Dias da Cunha digo: que tal se preocupar com o clube e deixar as bocas parvas, pelo menos, para quando a época arrancar (mas o melhor mesmo era estar calado, claro que isso é impossível...).

1 Comentários:

Às 8/8/05 15:58 , Anonymous Anónimo disse...

É fácil, cómodo e até popular falar nos «disparates» de Dias da Cunha. A verdade é que não foi Dias da Cunha quem, logo depois de tomar posse como presidente, disse que mais importante do que contratar reforços para a equipa de futebol era ocupar os lugares importantes na Liga de Clubes. Não, não foi Dias da Cunha quem fez tão esclarecedora declaração. Quem o disse foi um senhor chamado Luís Filipe Vieira. E se disse, melhor o fez... Percebe-se, por isso, a verdadeira aflição do Benfica e do seu presidente quando se aventou a hipótese dos árbitros voltarem a ser escolhidos por sorteio e não por nomeação...o que tornaria inútil o esforço de controlo dos lugares importantes pelo Benfica. Deve ter sido, pois, um alívio que tudo tenha ficado na mesma, ou seja com nomeação por essa putrefacta personagem chamada Luís Guilherme e quejandos. O major Valentim Loureiro bem se esforçou para que os interesses do Benfica não pudessem ser postos em causa... Os amigos são para as ocasiões. Quanto ao «colo»: se não fosse assim, qual é a explicação da aflição dos dirigentes benfiquistas com medo do sorteio? Teriam medo que lhe calhassem árbitros menos «adequados», alguns que até não aceitassem arbitrar jogos com botas do Benfica...(como aconteceu na temporada passada). O doutor Dias da Cunha até pode dizer muitos disparates. Mas é uma injustiça que quando o Benfica entregar as faixas de campeão da temporada passada não as entregue também a figuras como Cunha Leal, Luís Guilherme, Bruno Paixão, Paulo Costa, António Costa, etc, etc, etc. É que eles bem merecem a distinção!

 

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