Fuga de "cérebros"
Admito que no outro dia dei uma de loira! Era manhã, estava no ginásio, o "Tico e o Teco" ainda não estavam bem acordados... enfim, tenho desculpa para o meu momento de loira! Mas passo a explicar. Ao ver a SIC Notícias, a pivôt começou a destacar uma notícia: «Fuga de cérebros para o estrangeiro». Naqueles centésimos de segundo que passaram entre o início da notícia e a explicação, pensei logo no pior: «Já não bastava receber aqueles mails a dizerem para ter cuidado nas discotecas, pois posso acordar numa banheira envolta em gelo sem os meus rins, e agora andam a roubar cérebros???? (eu sei que os mails são tanga, mas a imagem não me sai da cabeça (!)» Felizmente a jornalista prosseguiu. Afinal era "somente" a fuga de licenciados portugueses para o estrangeiro, um em cada cinco.
Aproveitando para comentar a dita notícia, só me ocorre uma forma de reagir muito pouco inteligente (lá está o meu lado de loira), mas que resume tudo: dahhhhhhhhhhhhh. Naturalmente que os jovens portugueses que andam a tirar cursos acabam por sair do país. Como podem cá ficar se é raro aqueles que encontram emprego na área que andaram a matar a cabecinha para se preparem? Aliás, começa a ser raro encontrarem trabalho seja no que for. É assim que se valoriza os nossos "cérebros". As deficiências universitárias são muitas. Desde cursos onde se pode entrar com médias negativas, a cursos com médias inacreditáveis, mas que mesmo assim deixam muitos de fora (medicina, por exemplo, e depois dizem que há falta de médicos portugueses, quando nem os aceitam na faculdade por míseras décimas, mas russos, brasileiros... sei la mais de que nacionalidade, esses encontramos nós nos nossos hospitais).
Como se podia pensar que dariam valor aos nossos jovens licenciados... Mas parece que além fronteiras alguém anda a dar!
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