Sossego da política

Finalmente paz! Até que enfim que as autárquicas acabaram. Acho que não sou a única a pensar assim. Já saturava a campanha, antecedida da pré-campanha, durante as quais nunca se percebeu muito bem o que afinal os candidatos prometiam fazer, tal era a concentração em se atacarem uns aos outros, mas também não vale a pena prometerem muito, pois nunca cumprem nem um terço. Enfim, o habitual.

Nos vencedores não houve grandes surpresas. Dos casos mais mediáticos de candidatos com problemas na justiça, só um não ganhou! É um país excelente aquele em que vivemos. Valentim Loureiro (não é preciso relembrar os seus crimes) venceu por larga margem em Gondomar (quantos electrodomésticos ofereceu desta vez?). Fátima Felgueiras está de volta e em grande estilo, nem parece que fugiu para o Brasil. Estará o "saco azul" de regresso? O Felgueiras (clube) desespera por dinheiro e a Fátima deverá ter de pagar as longas férias brasileiras... Continuando. Isaltino em Oeiras e as suas contas suspeitas na Suíça, sempre desculpado porque até fez alguma coisa pelo concelho (quando me lembro do Judas em Cascais, vejo-me obrigada a concordar, o que não desculpa os "desvios"). Salva-se Amarante que não quis o Avelino (haja alguém com bom senso), que fez um belíssimo discurso de derrota a agradecer aos meios de comunicação social (só para rir, mas com ele já é normal sempre que abre a boca).

Agora as Câmaras mais importantes: em Lisboa a Bárbara perdeu, perdão, o Carrilho; em Sintra o bochechas júnior não conseguiu outro "tacho"; no Porto, o Pinto da Costa lá terá de aguentar o Rui Rio durante mais quatro anos; em Cascais (esta é importante por razões de proximidade) o Capucho continua, o que nem é bom, nem é mau, mas depois de oito anos de um Judas a fazer muita m****, tem sido agradável ter um presidente a não fazer quase nada, pois desta forma a vila não se tornou num complexo de betão, como estava a ficar com o Judas (bem que fez jus ao nome).

Aproveitemos o sossego (ainda que relativo) da política, pois não tarda muito e vamos começar a levar com as presidênciais. As pré-pré-pré-campanhas... Haja paciência!