Diários venderam menos 26 mil por edição em 2005
Os cinco principais diários portugueses venderam menos cerca de 26 mil exemplares por dia no ano passado do que em 2004, tendo o Jornal de Notícias registado a maior descida ao perder 16 mil compradores por edição.
Este diário, detido pela Olivedesportos de Joaquim Oliveira desde Agosto passado, perdeu 14,5% de compradores, passando a ter, em média, uma circulação paga (vendas em banca e por assinatura) abaixo dos 100 mil exemplares (95.231) diários, de acordo com dados hoje divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT).
O diário mais vendido do país continuou a ser o Correio da Manhã que, apesar de uma perda de 1,9% nas vendas, foi o único a manter-se acima dos 100 mil exemplares vendidos por cada edição.
Com uma média diária de 113.792 exemplares vendidos em banca ou por assinatura, este jornal do grupo Cofina perdeu quase dois mil compradores durante o ano 2005.
Entre os dois diários considerados de referência a maior descida foi sentida pelo Diário de Notícias (também da Controlinveste), cuja circulação paga caiu 12,8%, passando para uma média de 33.434 exemplares por edição.
A circulação paga do Público também se reduziu em 2005, tendo este diário do grupo Sonae vendido menos quase 3 mil exemplares por dia, o que representa uma queda de 4,3%.
Com esta descida, os números de vendas atingidos pelo Público quase igualaram as do 24horas, já que a circulação paga de ambos rondou os 48 mil exemplares.
Ainda assim, o 24horas - outro dos diários da Controlinveste - manteve uma ligeira diferença, registando vendas médias de 48.818, menos 167 exemplares diários do que o Público.

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