Demasiado destaque aos idiotas
Li no Correio da Manhã uma notícia que só pode ser para rir. Ou achava eu. Zezé Camarinha, essa grande figura da nossa praça (ser fala-barato e fazer-se passar por engatatão foi o suficiente para ganhar fama) abriu um instituto contra a afirmação gay. Na ideia desta inteligência em pessoa, se os casamentos gays forem autorizados, então também a poligamia deve ser legal. Mas há mais: o tal instituto é para defender as mulheres infelizes e só aceita homens que sejam detentores de uma declaração médica que garante que nunca foram penetrados no ânus. "Não queremos infiltrados", diz Zezé. O que este país não quer mais é pessoas de mente curta, que vive sabe-se lá em que século e se ele quer continuar a fazer-se passar pelo maior galã de Portugal (ou seja, um idiota aos olhos da maioria) é do direito dele, porque se vive num país livre. Contudo, se é livre para esta gente, que tem destaque a mais, também deve ser livre para os outros que podem partilhar de opiniões diferentes, mas afinal são pessoas como o Zezé. E daí talvez não sejam, pois devem certamente mais à inteligência.
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